Panes diários de carretas no viaduto do Trevo do Roques, na BR-319, em Porto Velho, tem dificultado a vida dos motoristas que transitam diariamente pela rodovia no sentido centro zona Sul. Diariamente o trecho é utilizado por centenas de carretas que dividem a rodovia federal com veículos de passeio, transporte coletivos e ambulâncias. Não há fiscalização por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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Nesta semana, quatro carretas que transportavam soja e óleo diesel apresentaram pane e travaram o trânsito de Porto Velho. O problema geralmente ocorre em horários de pico, entre 12 e 18 horas, tornando a vida do porto-velhense um caos.
Expresso Porto, sonho e promessa
A retirada de veículos pesados da região central de Porto Velho, em especial, da BR-319 (na Jorge Teixeira), é um sonho dos governos e deve dominar os debates nas eleições municipais deste ano. A pavimentação da rodovia Expresso Porto Velho, que permitirá a retirada de veículos pesado da região central da cidade teve início da gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB) e até o momento a obra não foi finalizada.
A Expresso Porto dá acesso de veículos pesados da BR-364 até a BR-319 e ao Porto Graneleiro de Porto Velho. Se a obra for concluída, facilitará a vida dos caminheiros que utilizam diariamente o Porto Graneleiro para o escoamento de grãos pelo Rio Madeira.
No ano passado, o governador Marcos Rocha (União Brasil) esteve em reunião em Brasília reunido com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit). O representante do Dnit, Fabrício de Oliveira Galvão conclamou o governador para um esforço conjunto para que a Rodovia Expresso Porto também vire realidade.
“Precisamos de uma análise conjunta dos projetos do DER-RO e do Dnit as adequações legais e início urgente dos trabalhos”, asseverou. Marcos Rocha nomeou o secretário Especial de Integração do Estado de Rondônia (Sibra), Augusto Leonel, em Brasília e o diretor-geral do DER-RO, Eder André Fernandes Dias, em Rondônia, para alinharem entre os entes federal e estadual a proposta de ação. “É um projeto que há décadas é aguardado e agora vai virar realidade”, assegurou.
O Dnit assegurou que fará toda a análise necessária dos projetos até o próximo inverno da Região Norte do Brasil e assim que as chuvas estiarem, a projeção é que inicie-se os trabalhos.
Fonte: Valor&MercadoRO
